A atualização tecnológica constante nas empresas gera um subproduto crescente e perigoso: o lixo eletrônico. Computadores, servidores, monitores, cabos e impressoras tornam-se obsoletos cada vez mais rápido.

O descarte desses equipamentos complexos não é uma tarefa simples para serem “jogados fora”. Eles representam um duplo desafio para os gestores: ambiental e de segurança da informação.

Ambientalmente, esses aparelhos contêm metais pesados que contaminam gravemente o solo e a água. Corporativamente, discos rígidos antigos podem conter dados sensíveis, financeiros e sigilosos da empresa.

Muitas empresas acumulam sucata eletrônica em depósitos por anos por não saberem como descartar corretamente. Isso ocupa espaço imobiliário valioso e cria um passivo ambiental oculto dentro da organização.

Neste guia, explicaremos como realizar o descarte corporativo de forma correta e segura. Focaremos na proteção rigorosa dos seus dados e no cumprimento integral da legislação ambiental brasileira. Confira!

O Problema Invisível: metais pesados e contaminação

O e-lixo, tecnicamente chamado de REEE (Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos), é composto por materiais complexos. Uma simples placa de circuito contém metais nobres como ouro e prata, mas também chumbo e mercúrio.

Quando descartados em aterros comuns ou lixões, esses metais pesados lixiviam com a chuva. Eles penetram no solo e atingem o lençol freático, contaminando a água que abastece as cidades.

O chumbo, por exemplo, causa danos irreversíveis ao sistema nervoso central humano. O cádmio é comprovadamente cancerígeno e se acumula progressivamente nos rins e fígado.

A queima indevida de fios encapados para extrair cobre libera dioxinas tóxicas no ar. Isso é crime ambiental inafiançável e gera problemas respiratórios graves na população do entorno.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga a implementação da logística reversa para esses itens. O gerador corporativo é legalmente responsável por garantir que o material não vá para o lixo comum.

O relatório global da ONU Meio Ambiente aponta que o e-lixo é o fluxo de resíduos que mais cresce no mundo hoje. O Brasil infelizmente figura como o maior gerador de lixo eletrônico da América Latina.

Segurança de Dados: o risco da LGPD no descarte

Para empresas de todos os portes, o maior medo no descarte é o vazamento de informações. Um HD formatado de maneira simples ou caseira ainda pode ter seus dados recuperados por hackers.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impõe multas milionárias para vazamentos de dados pessoais. Descartar um computador com dados de clientes ou funcionários é uma violação gravíssima da lei.

O processo de descarte deve incluir obrigatoriamente a sanitização de dados ou a destruição física da mídia. Apenas deletar arquivos para a lixeira ou formatar o sistema operacional não é suficiente.

Existem softwares certificados internacionalmente que sobrescrevem os dados diversas vezes (wiping). Isso torna a recuperação das informações tecnicamente impossível, permitindo o reuso do equipamento.

Outra opção mais radical é a desmagnetização ou trituração física dos discos rígidos e SSDs. Esse método garante que a mídia de armazenamento seja totalmente inutilizada para sempre.

Segundo artigos especializados do Jusbrasil, a responsabilidade jurídica pelos dados persiste mesmo após o descarte do equipamento físico. A empresa deve provar que destruiu as informações.

Logística Reversa: transformando lixo em matéria-prima

A boa notícia nesse cenário é que o lixo eletrônico é uma verdadeira “mina urbana”. Ele contém materiais valiosos que podem e devem ser recuperados pela indústria da reciclagem.

A logística reversa envia esses equipamentos para usinas de reciclagem altamente especializadas. Lá, eles são desmontados manualmente e mecanicamente, e seus componentes são separados por tipo.

O plástico das carcaças de monitores e CPUs volta para a indústria como matéria-prima reciclada. O vidro dos monitores antigos é tratado e reinserido na cadeia produtiva de cerâmicas ou vidros.

Os metais preciosos e comuns são extraídos por intermédio de processos químicos e térmicos complexos. Isso reduz a necessidade de mineração de novos metais virgens, preservando a natureza e economizando energia.

Esse processo gera uma economia circular virtuosa e cria empregos verdes qualificados. Sua empresa contribui diretamente para a sustentabilidade global ao enviar o e-lixo para o local certo.

O site da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe) mostra que a reciclagem de eletrônicos ainda é baixa no Brasil, mas tem grande potencial de crescimento com a conscientização.

Como funciona o processo de Coleta Corporativa

O processo começa com o inventário detalhado dos equipamentos a serem descartados pela empresa. O setor de TI ou Facilities deve listar tudo: CPUs, mouses, teclados, cabos, servidores e no-breaks.

A empresa de gestão ambiental avalia o volume total e a logística necessária para a retirada. Em alguns casos, dependendo da quantidade e qualidade, o valor dos materiais pode abater o custo do frete.

A coleta é agendada e realizada com veículos rastreados e equipe identificada. Isso garante que a carga não seja desviada no caminho para o mercado paralelo ou ferro-velho ilegal.

Ao chegar na central de triagem, os equipamentos são pesados, contados e categorizados por classe. Inicia-se então o processo de descaracterização (destruição da marca) e reciclagem dos componentes.

É fundamental que a empresa contratada tenha licença ambiental específica para manusear eletrônicos. O manuseio errado de componentes internos pode liberar gases tóxicos e expor os trabalhadores a riscos de saúde.

A Aliança oferece o serviço de Coleta de Resíduos eletrônicos com total rastreabilidade. Garantimos por contrato que nada será descartado na natureza ou em lixões.

Documentação: Certificado de Destinação e Termo de Destruição

Assim como outros tipos de resíduos industriais, o e-lixo exige documentação rigorosa. O Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) é obrigatório para o transporte da carga até a usina.

No entanto, para resíduos eletrônicos, dois documentos adicionais são vitais para o compliance. O primeiro é o Certificado de Destinação Final (CDF), que prova a reciclagem ambiental correta.

O segundo é o Termo de Destruição de Dados ou Relatório de Sanitização Lógica. Esse documento é a sua apólice de seguro jurídico contra processos baseados na LGPD.

Ele atesta formalmente que todas as mídias de armazenamento foram destruídas ou limpas. Ele deve conter os números de série dos HDs processados para garantir a rastreabilidade individual.

Auditorias de TI e de Compliance Ambiental exigem a apresentação desses documentos periodicamente. Mantenha-os arquivados digitalmente por pelo menos cinco anos para eventuais fiscalizações ou defesas legais.

Solução Aliança: descarte seguro e sustentável

Não deixe sua sala de TI ou almoxarifado virar um depósito de sucata perigosa. O acúmulo de eletrônicos gera sujeira, atrai pragas, ocupa espaço caro e traz riscos desnecessários.

A Aliança Solução Ambiental é especialista em logística reversa corporativa de tecnologia. Atendemos empresas de todos os portes e segmentos com segurança máxima e sigilo absoluto.

Oferecemos o serviço de destruição segura de dados com certificação válida juridicamente. Protegemos sua marca, seus dados de clientes e seus segredos industriais durante todo o processo.

Nossa destinação prioriza a reciclagem técnica e a reintrodução de materiais na indústria. Cumprimos rigorosamente todas as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e da LGPD.

Podemos incluir o descarte de eletrônicos no seu contrato global de gestão de resíduos. Centralize sua gestão ambiental com um único fornecedor confiável e simplifique seus processos.

Libere espaço físico na sua empresa e fique tranquilo com a legislação. Entre em contato com a Aliança e agende a retirada técnica do seu Lixo Eletrônico hoje mesmo.

Compartilhe nas redes