Em locais não atendidos pela rede pública de esgoto, a fossa séptica pode ser a principal solução. Ela é uma unidade de tratamento primário muito importante para a saúde e o meio ambiente.

No entanto, para que funcione corretamente, a fossa exige manutenção periódica. A limpeza, ou esgotamento, é um procedimento indispensável que muitos proprietários de imóveis acabam negligenciando.

Essa negligência pode levar a uma série de problemas graves. Os transtornos vão desde o mau cheiro e entupimentos até a contaminação do solo e da água.

Entender o funcionamento da fossa, a frequência ideal de limpeza e os riscos envolvidos é o primeiro passo. É o conhecimento necessário para proteger sua família, seu patrimônio e o meio ambiente.

Como funciona uma fossa séptica e por que a limpeza periódica é vital

A fossa séptica é um tanque enterrado que recebe o esgoto de residências, empresas e obras. Dentro dela, a parte sólida do esgoto decanta, formando uma camada de lodo no fundo.

As bactérias anaeróbias presentes na fossa decompõem parte desse lodo. O efluente líquido, já parcialmente tratado, segue para um sumidouro ou outro sistema de infiltração no solo. Com o tempo, o lodo acumulado no fundo atinge a capacidade máxima da fossa. Se não for removido, ele começa a obstruir a saída de água e a comprometer todo o sistema.

A limpeza periódica, realizada com um caminhão de vácuo, remove esse excesso de lodo e restaura a capacidade de tratamento da fossa para garantir seu bom funcionamento. Portanto, a limpeza não é apenas uma questão de desentupimento. É a manutenção que garante a eficiência do tratamento do esgoto.

Sinais de alerta: como saber se a sua fossa precisa de limpeza urgente

Existem sinais claros de que a fossa séptica está cheia e precisa de atenção. O mais comum é o mau cheiro vindo dos ralos ou da área externa próxima à fossa.

O escoamento lento da água em pias, chuveiros e vasos sanitários é outro forte indicativo. Isso acontece porque o sistema está sobrecarregado e não consegue mais receber o efluente.

O aparecimento de poças de água ou de uma vegetação anormalmente verde na área acima da fossa ou do sumidouro é um sinal de vazamento, que por sua vez significa que o esgoto não tratado está contaminando a superfície do solo.

Refluxo de esgoto pelos ralos ou pelo vaso sanitário é o sinal mais grave, e pode indicar que a fossa está completamente cheia e o sistema entrou em colapso. Ao notar qualquer um desses sinais, a ação deve ser imediata. Chamar uma empresa especializada evita que o problema se agrave e cause danos maiores.

Definindo a frequência ideal de limpeza: fatores que influenciam

Não existe uma regra única para a frequência de limpeza, pois ela depende de vários fatores. O principal é o tamanho da fossa em relação ao número de pessoas que a utilizam.

Quanto menor a fossa e maior o número de moradores na casa, mais rápido o lodo se acumulará. O volume de água utilizado no dia a dia também tem grande influência.

O tipo de resíduo descartado no sistema sanitário impacta a frequência. O descarte de papel, gordura e produtos químicos não biodegradáveis acelera o acúmulo de sólidos.

Geralmente, a recomendação para fossas residenciais varia de 1 a 3 anos. Já para estabelecimentos comerciais com grande fluxo de pessoas, a limpeza pode ser necessária anualmente ou até semestralmente.

A melhor forma de definir a frequência ideal é por meio da inspeção de um profissional. Ele pode medir o nível de lodo e recomendar o momento certo para o esgotamento.

Os riscos ambientais e de saúde de um sistema séptico negligenciado

Uma fossa séptica sobrecarregada ou com vazamentos representa um grave risco ambiental. O esgoto não tratado contamina o solo e pode atingir os lençóis freáticos. A contaminação da água subterrânea compromete poços e nascentes na região, o que pode tornar a água imprópria para o consumo humano e para a agricultura.

Do ponto de vista da saúde, o contato com o esgoto pode transmitir diversas doenças. Hepatite, febre tifoide, cólera e verminoses são alguns dos riscos.

Crianças e animais de estimação que brincam no quintal são os mais vulneráveis. A contaminação pode ocorrer pelo simples contato com o solo ou a grama úmida.

A proliferação de vetores, como ratos, baratas e mosquitos, também é uma consequência. Eles são atraídos pelo esgoto e podem transmitir doenças para dentro de casa.

Por que contratar uma empresa licenciada faz toda a diferença?

A limpeza de fossa não pode ser feita por qualquer um. O serviço exige um caminhão a vácuo e uma equipe treinada para operar o equipamento com segurança.

Mais importante ainda, o resíduo coletado (lodo) é um material contaminante. Ele não pode ser descartado em qualquer lugar, como rios, terrenos baldios ou na rede de águas pluviais.

Uma empresa licenciada, como a Aliança Ambiental, garante a destinação correta desses resíduos sanitários. Nós transportamos o material para Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) adequadas.

Contratar um serviço clandestino, além de ser um crime ambiental, alimenta uma cadeia de poluição. Você pode ser corresponsabilizado pelos danos causados pelo descarte irregular.

A Aliança Ambiental é referência no estado do Rio de Janeiro pela sua amplitude de atendimento. Possuímos todas as licenças ambientais para garantir a segurança na destinação dos seus resíduos. Entre em contato e saiba mais!

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