A gestão de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) é um processo crítico e altamente regulamentado. O manejo inadequado representa um grave risco biológico e ambiental.

De grandes hospitais a pequenas clínicas, farmácias e estúdios de estética, todos são responsáveis. A contaminação por agentes patogênicos pode ter consequências devastadoras.

Por essa razão, a legislação brasileira estabelece regras rígidas para todas as etapas. O gerenciamento de RSS vai da geração até a destinação final.

Estar em conformidade não é apenas para evitar multas — é um compromisso básico com a segurança de profissionais, pacientes e da comunidade. Vamos entender mais!

Entendendo a Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)

O primeiro passo para a gestão correta é saber classificar os diferentes tipos de RSS. A ANVISA divide os resíduos em cinco grupos distintos de acordo com seus riscos.

O Grupo A (Potencialmente Infectantes) inclui materiais com presença de agentes biológicos. Bolsas de sangue e sobras de culturas de laboratório são alguns exemplos.

O Grupo B (Químicos) abrange resíduos com substâncias químicas perigosas. Nele estão medicamentos vencidos e reagentes de laboratório.

O Grupo C (Rejeitos Radioativos) é composto por materiais de atividades de medicina nuclear. Seu gerenciamento é controlado por órgãos específicos.

O Grupo D (Resíduos Comuns) são aqueles que não apresentam risco biológico ou químico. Assemelham-se aos resíduos domiciliares, como papéis de escritório.

Por fim, o Grupo E (Perfurocortantes) inclui objetos capazes de cortar ou perfurar. Agulhas, lâminas e ampolas de vidro se enquadram nessa categoria de alto risco.

Legislação e Normas vigentes: o que a sua Clínica ou Hospital precisa saber

A principal norma que regulamenta o gerenciamento de RSS no Brasil é a RDC nº 222/2018 da ANVISA. Ela estabelece as boas práticas para todas as etapas do processo.

Outra legislação importante é a Resolução CONAMA nº 358/2005. Ela estabelece competências e responsabilidades para os geradores de resíduos.

Além das normas federais, é crucial estar atento às legislações estaduais e municipais. Muitas vezes, elas possuem regulamentações complementares e mais restritivas.

O não cumprimento dessas legislações pode acarretar sanções severas. As penalidades incluem multas altíssimas, interdição do estabelecimento e responsabilização criminal.

Para garantir a conformidade, é indispensável elaborar o Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS). Esse documento detalha todas as ações e procedimentos adotados pelo estabelecimento.

Passo a passo do Gerenciamento Interno: segregação, acondicionamento e armazenamento

A gestão de RSS começa no momento e no local onde o resíduo é gerado. A etapa de segregação é a mais importante de todo o processo.

Ela consiste em separar adequadamente os resíduos no ponto de geração. A separação deve seguir a classificação dos cinco grupos para evitar a mistura de materiais.

Após a segregação, vem o acondicionamento em embalagens específicas para cada grupo. Resíduos do Grupo A, por exemplo, vão em sacos brancos leitosos e identificados.

A identificação dos recipientes é outro passo indispensável. Todos devem conter informações claras sobre o tipo de resíduo e o risco associado.

O armazenamento temporário dentro do estabelecimento também segue regras rígidas. Os resíduos devem ser mantidos em um abrigo exclusivo, limpo e de acesso restrito.

O transporte interno, do ponto de geração ao abrigo, deve ser feito em horários e rotas predefinidas, o que por sua vez minimiza os riscos de acidentes e contaminação cruzada dentro da unidade.

A coleta e o transporte especializado como Fator Crítico de Segurança

Quando os resíduos estão armazenados, a responsabilidade passa para a empresa de coleta externa. Essa é uma fase crítica que exige um parceiro licenciado e especializado.

As empresas que realizam esse serviço devem possuir licenças ambientais e sanitárias. Seus veículos são adaptados, com compartimentos de carga fechados e impermeáveis.

A equipe responsável pela coleta e transporte deve ser treinada para manusear os resíduos. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados é obrigatório.

A frequência da coleta deve ser planejada para evitar o acúmulo excessivo de resíduos. Um grande volume armazenado aumenta os riscos de acidentes e proliferação de vetores.

A Aliança Solução Ambiental possui toda a estrutura para a coleta de RSS com máxima segurança. Nossa frota e equipe seguem rigorosamente todas as normas da ANVISA e CONAMA.

Soluções completas da Aliança para a Gestão de Resíduos Hospitalares

A Aliança oferece soluções para a gestão de resíduos gerados em clínicas e hospitais. Também atendemos farmácias e salões de estética, entre outros estabelecimentos.

Realizamos a gestão em conformidade com as normas da ABNT NBR 10004. Nossa abordagem integrada garante a máxima proteção e conformidade legal.

Nosso serviço vai além da coleta e transporte. Oferecemos assessoria para a elaboração e revisão do seu PGRSS.

Fornecemos toda a documentação comprobatória, como o Manifesto de Transporte de Resíduos. O Certificado de Destinação Final também é emitido para sua segurança.

Ao contratar a Aliança, você tem um parceiro comprometido com a saúde e o meio ambiente. Otimizamos custos e garantimos que sua única preocupação seja cuidar dos seus pacientes. Entre em contato agora mesmo e saiba mais!

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